O silêncio como refúgio, a música como companheira.

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Marcha por um novo horizonte


Tem gente que não tem mais esperança
De ver nascer um novo horizonte
A realidade dura, fria e desumana
Desanima enquanto segue a dança.

Mudanças que nunca são feitas;
A impunidade brinca e reina,
A mais vil das violências mata.
Faces da mesma moeda.
Criminalidade que não desata!

Chega de picaretagem! Não à malandragem!
Chega de lorota! Quando chega a hora da ação?
Tem gente cansada de ser maltratada.
Tem gente que não faz nada, não!

Onde anda a gente que vai dar um jeito?
Transformar na raça essa grande confusão:
Um novo horizonte e que aponte,
De vez por todas, solução!

(Composição para festival de músicas de carnaval de Florianópolis em 2014)